domingo, 16 de setembro de 2012

  •         Pangéia:
   No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego "toda a Terra", e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
   Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
   Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
   Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
   Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener, tornando-se a mais aceita.



  •          Períodos geológicos e os eventos biológicos marcantes







Ficheiro:Geologic Clock with events and periods pt.svg

  •        Os dinossauros no mundo


   Por milhões de anos os dinossauros desenvolveram-se e diversificaram-se sob diversas formas e tamanhos. No final do período cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, houve uma grande extinção que fez desaparecer não apenas esses grandes répteis, mas também outros organismos, como os pterossauros, e os répteis marinhos, além de muitos invertebrados, como os moluscos amonites.
   Diversas hipóteses tentam explicar esse episódio, entre as quais se destacam duas: a dos gradualistas (que acreditam que a extinção foi gradual e que sua causa teve origem na própria terra) e a dos catastrofistas (que acreditam na extinção catastrófica com causa dos extraterrestres).
   Os adeptos de ambas as hipóteses, entretanto, aceitam que:
a.       Durante a passagem do Mesozoico para o Cenozoico houve uma mudança global que fez o clima ficar mais frio e variável;
b.      Ocorreram distúrbios intensos que cobriram de fuligem toda a atmosfera, ocasionando chuvas ácidas, emissão de gases venenosos, e resfriamento climático a curto prazo; a longo prazo, teria ocorrido um efeito estufa global, levando ao aquecimento e à redução da luz solar;
c.       Em diversas regiões do planeta, as camadas geológicas referentes ao limite entre o Mesozoico e o Cenozoico apresentam uma fina camada de argila rica em irídio, metal muito raro semelhante à platina.
   Para os gradualistas, a grande extinção do final do Cretáceo pode ser explicada por uma intensa atividade vulcânica, ao final daquele período, que teria perdurado por milhões de anos, a ponto de criar poeira e fuligem suficientes para bloquear a luz do sol e produzir as mudanças climáticas. Para os catastrofistas, entretanto, um grande asteroide teria colidido com a Terra, levantando poeira e fuligem o suficiente para cobrir todo o planeta, ocasionando todas as mudanças climáticas.
   O principal problema dessa hipótese é a questão da seletividade da extinção em massa. Porque os animais como os dinossauros e os répteis marinhos foram exterminados, enquanto outros, como as aves e os mamíferos, sobreviveram? Outro problema é que a idade da maioria das rochas relacionadas a essa extinção é questionável. Não é possível saber com certeza se o declínio mostrado pelo registro fóssil foi gradual ou catastrófico. Pode ter sido uma associação de várias causas.



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