segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pegadas de Dinossauros no sertão da Paraíba

   O Vale dos Dinossauros é um dos mais importantes sítios paleontológicos existentes, onde registra-se a maior incidência de pegadas de dinossauros no mundo. 
   Os achados mais importantes estão na Bacia do Rio do Peixe, município de Sousa, a 420 km de João Pessoa. Lá, encontram-se rastros e trilhas fossilizadas de mais de 80 espécies em cerca de 20 níveis estratigráficos de 120 milhões de anos. Destacam-se as trilhas das localidades da Passagem das Pedras, onde foram descobertas os primeiros indícios de dinossauros brasileiros, no fim do século XIX. O local é visitado por centenas de turistas vindos das mais variadas partes do mundo. 
   É na Bacia do Rio do Peixe onde se encontra a maior incidência mundial desses vestígios. Nessa área foi construído um centro de visitação que conta com passarelas metálicas e um mirante, para facilitar o acesso às pegadas. 
   As marcas deixadas por esses animais pelo sertão paraibano despertam o interesse de cientistas brasileiros e estrangeiros, atraindo também muitos turistas e curiosos de todo o mundo.

A posição filogenética da espécie humana entre as outras espécies


A espécie humana, o Homo sapiens, incluída entre os vertebrados, pertence à classe dos mamíferos. Essa classe, por sua vez, diferenciou-se em várias ordens, entre elas a dos primatas, formada também pelos macacos, gorilas e formas similares. Entre os primatas, a espécie humana é filogeneticamente próxima aos chimpanzés e aos gorilas.

  •  Características gerais dos primatas

Os Primatas, a ordem a que pertencemos, compreende cerca de 181 espécies, desde os pequenos lêmures até aos grandes antropóides e, claro, o Homem. Existem mais de 260 tipos de primatas que, numa visão geral, podem ser divididos em quatro grupos: os macacos inteligentes (chimpanzé, gibões, gorila, orangotango), os macacos do “velho mundo” (nenhum deles têm cauda preensil, como os babuínos, por exemplo), os macacos do “novo mundo” (mais de 75 tipos, cuja maioria, especialmente os maiores, tem cauda preensil utilizada como uma quinta mão, exceto micos e saguis) e os prossímios (cujos cérebros são menores e menos desenvolvidos, geralmente têm um focinho longo e seu sentido do olfato é mais desenvolvido, como os lêmures)...

domingo, 16 de setembro de 2012

  •         Pangéia:
   No início do século XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época. Segundo ele, há aproximadamente 200 milhões de anos, os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania.
Essa massa continental contínua foi denominada de Pangeia, do grego "toda a Terra", e era envolvida por um único Oceano, chamado de Pantalassa.
   Passados milhões de anos, a Pangeia se fragmentou e deu origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Gondwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
   Após esse processo, esses dois megacontinentes deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria, Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África, que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese científica.
   Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fósseis encontrados na região brasileira e na África, ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, assim concluiu que os animais teriam vivido nos mesmos ambientes em tempos remotos.
   Mesmo após todas as informações contidas na hipótese, a teoria não foi aceita, foi ridicularizada pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960, após 30 anos da morte de Wegener, tornando-se a mais aceita.



  •          Períodos geológicos e os eventos biológicos marcantes







Ficheiro:Geologic Clock with events and periods pt.svg

  •        Os dinossauros no mundo


   Por milhões de anos os dinossauros desenvolveram-se e diversificaram-se sob diversas formas e tamanhos. No final do período cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, houve uma grande extinção que fez desaparecer não apenas esses grandes répteis, mas também outros organismos, como os pterossauros, e os répteis marinhos, além de muitos invertebrados, como os moluscos amonites.
   Diversas hipóteses tentam explicar esse episódio, entre as quais se destacam duas: a dos gradualistas (que acreditam que a extinção foi gradual e que sua causa teve origem na própria terra) e a dos catastrofistas (que acreditam na extinção catastrófica com causa dos extraterrestres).
   Os adeptos de ambas as hipóteses, entretanto, aceitam que:
a.       Durante a passagem do Mesozoico para o Cenozoico houve uma mudança global que fez o clima ficar mais frio e variável;
b.      Ocorreram distúrbios intensos que cobriram de fuligem toda a atmosfera, ocasionando chuvas ácidas, emissão de gases venenosos, e resfriamento climático a curto prazo; a longo prazo, teria ocorrido um efeito estufa global, levando ao aquecimento e à redução da luz solar;
c.       Em diversas regiões do planeta, as camadas geológicas referentes ao limite entre o Mesozoico e o Cenozoico apresentam uma fina camada de argila rica em irídio, metal muito raro semelhante à platina.
   Para os gradualistas, a grande extinção do final do Cretáceo pode ser explicada por uma intensa atividade vulcânica, ao final daquele período, que teria perdurado por milhões de anos, a ponto de criar poeira e fuligem suficientes para bloquear a luz do sol e produzir as mudanças climáticas. Para os catastrofistas, entretanto, um grande asteroide teria colidido com a Terra, levantando poeira e fuligem o suficiente para cobrir todo o planeta, ocasionando todas as mudanças climáticas.
   O principal problema dessa hipótese é a questão da seletividade da extinção em massa. Porque os animais como os dinossauros e os répteis marinhos foram exterminados, enquanto outros, como as aves e os mamíferos, sobreviveram? Outro problema é que a idade da maioria das rochas relacionadas a essa extinção é questionável. Não é possível saber com certeza se o declínio mostrado pelo registro fóssil foi gradual ou catastrófico. Pode ter sido uma associação de várias causas.